Segunda Revolução Industrial e o Imperialismo

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http://iotopianossacaminhada.blogspot.com.br/2010/08/revolucao-industrial.html




A Segunda Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do século XIX (c. 1850 - 1870), e terminou durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço.
Outros progressos essenciais nesse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético.
O crescimento dessas nações vinculava-se obrigatoriamente à sua capacidade de influenciar e dominar economicamente outras regiões do mundo, já que seus parques industriais emergentes necessitavam de novas fontes de matérias-primas, um “exército" de mão de obra abundante e barato, além de um mercado consumidor cada vez mais amplo. A partir de então, desenhou-se uma intensa disputa entre tais potências pelo controle de territórios que, colonizados, cumpririam a tarefa de lhes fornecer necessário ao funcionamento de suas máquinas. Começava, assim, uma “nova onda colonizadora” no mundo, o Imperialismo.



https://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/05/revolucao-industrial-3-de-3.html


A Segunda Revolução Industrial focalizou a produção no seguimento de indústrias de grande porte (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, automobilísticas, transporte ferroviário e naval). Essa etapa da indústria mundial produziu profundas modificações no contexto do espaço geográfico no qual essa revolução foi desenvolvida.



O imperialismo
A expansão imperialista sobre a África se deu através de um processo muito específico, relacionado fundamentalmente às determinações da Conferência de Berlim. Buscando evitar que as disputas territoriais aumentassem as rivalidades entre as potências europeias, as principais lideranças dessas nações se reuniram em Berlim e, a partir de seus próprios interesses, estabeleceram novas fronteiras no continente africano.


http://educacao.globo.com/historia/assunto/liberalismo-no-ocidente/segunda-revolucao-industrial-e-imperialismo.html


Deste modo, se até então as divisões territoriais existentes na África respeitavam minimamente as diferenças étnicas e culturais existentes na região, com a Conferência de Berlim e a consequente constituição de fronteiras artificiais, diversas tribos foram agrupadas no mesmo local, criando um cenário propício ao aumento dos conflitos entre as mesmas. Estes embates representam ainda hoje um dos mais graves problemas que afligem boa parte da população africana.
Enquanto a “Corrida Imperialista” se desenrolava na Ásia e África, o continente latino- americano sofreu a ação colonizadora daquele país que então já se apresentava como a grande potência do Novo Mundo, os Estados Unidos da América. Se em meados do século XIX tal presença se fazia notável através da “Doutrina Monroe” e do “Destino Manifesto”, a bem-sucedida política do “Big Stick” ampliou ainda mais as conquistas “neocoloniais” estadounidenses na região.
Os projetos de colonização desenvolvidos pelas potências imperialistas eram justificados através de argumentos que, de natureza claramente etnocêntrica e profundamente preconceituosa, buscavam validar a ação do “homem branco” (o colonizador) sobre os povos dominados. Deste modo, caberia ao primeiro a árdua missão de civilizar os últimos, grupos identificados como culturalmente bárbaros e economicamente inferiores.


Curiosidades:
-Nos primeiros anos, cerca de 800 pessoas, eram de um movimento contra a revolução, talvez porque perderam seus empregos na indústria, então entravam nas fábricas e destruíram as maquinas para mostrar que se opunham a este fenômeno.
-Fontes mais baratas foram encontradas, e são combustíveis fósseis, mudaram do carvão para o petróleo, e nós o usamos até hoje em dia. Estes elementos estavam presentes em abundância, e foram utilizados sem preocupações, tanto quanto a respeito da poluição, quanto à quantidade de recursos.
-A revolução agrícola, de fato, não era uma consequência da melhoria no estilo de vida devido à indústria. A melhora nas condições de vida leva a um maior número de nascimentos, e isso leva, consequentemente, a um aumento da demanda por alimentos.

 https://www.youtube.com/watch?v=lqMCRh_Kwls


Bibliografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
http://educacao.globo.com/historia/assunto/liberalismo-no-ocidente/segunda-revolucao-industrial-e-imperialismo.html
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/segunda-revolucao-industrial.htm
http://olhaqueinteressante.com.br/curiosidades-da-revolucao-industrial/

José Ricardo

Postador por Historiando na Rede